¡Echo de menos a España! A su gente, a mis amigos, a los paysajes Al que fue y siempre será mi hogar A la tierra que vio nacer a mis antepasados Quizás conozca España mejor que mí pais Ya vivi en Tenerife, San Sebastian y Fuerteventura Recorrí sierras, playas, montañas, mesetas y ciudades Volveré. ¡Hasta pronto España!
Je regarde par la fenêtre les gens qui se promènent dans le jardin Des ducs, des duchesses, des princes et des princesses Ils profitent de l’œuvre de ce génie qui était Le Nôtre Et ils se considèrent supérieurs aux autres Ils sont protégés, ils ne craignent rien Pour l’instant… J’entends leurs conversations Ils critiquent, ils conspirent, ils complotent Dans la Galerie des Glaces le bal vient de commencer Profitez tant que vous pouvez Bientôt, Marie Antoinette va perdre sa tête Mais à Versailles c’est toujours la fête.
Lá em casa sempre se conversou muito. Das coisas importantes, mas também das supérfluas. Dos medos, das injustiças, dos tabus. Das conquistas, dos sonhos, das derrotas. Tantas madrugadas passadas a rir e a chorar! Também se liam muitos livros e contavam-se muitas histórias. A noite é propícia a confidências e ajuda a desfazer alguns nós atados ao longo do dia.
Vários amigos estrangeiros (com exceção dos espanhóis) não entendem esta necessidade de falar e julgam que os portugueses têm resposta para tudo. Talvez tenham razão. Será o resultado de tantas gerações privadas da liberdade de expressão? A nossa democracia é recente. Ficamos sem voz durante tanto tempo que, assim que nos foi permitido opinar caímos na tentação de manter a língua solta. Mesmo quando o melhor é ficar calado.
Esta esquizofrenia bipolar parece estar no nosso ADN. Somos os mais críticos e exigentes connosco próprios. No entanto, não admitimos que gente alheia nos chame à razão. Afinal, quem pensam que são? Às vezes rebaixamo-nos, carecemos de auto-estima e evitamos celebrar as nossas vitórias. Isto dentro do nosso país, claro!
Quando viramos costas à nossa terra passamos a ser os melhores em tudo. Milagre português! Talvez seja uma questão de necessidade. Ou de perspetiva. Os nossos vizinhos espanhóis (para dar um exemplo), gabam-se até do que não têm, enquanto os portugueses dificilmente reconhecem os seus feitos. A realidade tem vindo a mudar, lentamente. Ao ritmo lusitano.
Num país com pouco mais de dez milhões de habitantes proliferam os « pseudo ». De repente, todos são médicos, políticos, advogados, professores, jornalistas, treinadores de futebol. É tão fácil criticar tudo e todos frente ao ecrã de televisão, de telemóvel na mão ou a martelar o teclado do computador. Não há nada melhor que dar palpites, sobretudo quando se desconhece o contexto.
Preencher um quadro inteiro com tinta azul é tão simples, não é? Mas por que razão foi Klein o único a ter a ideia? Que prazer sentem aqueles que se escondem por detrás de amor355 ou kubik07 quando ofendem, denigrem, magoam. E isto com erros ortográficos e palavrões à mistura. Há palavras que quase matam. Felizmente, são poucas. A maioria não fere ouvidos contra todos os riscos.
Se cada um seguisse a sua vidinha sem fazer barulho o mundo deixaria de ter graça. Gostamos do espalhafato, do drama e do exagero. Seguimos de perto esta telenovela em direto, cujos atores são os mesmos do costume, mas que quase ninguém perde tempo em conhecer. As emoções estão ao rubro quando se desvenda um segredo.
O salário de um apresentador de um programa de entretenimento é mais importante que uma nova restrição do governo. Porque sim. E pouco importa se o ordenado mínimo continuar a ser escandalosamente baixo, se a gasolina não parar de aumentar, se a corrupção atingir níveis preocupantes e se os bancos continuaram a roubar com a ajuda dos que mandam no país. Tudo isso é secundário num país que vive de sol e de água fresca.
Ainda assim nem tudo é mau. Não somos só fado, futebol e Fátima. Somos um pequeno país, mas uma grande Nação! E que ninguém nos convença do contrário!
Suddenly, she decided to listen to her heart Don’t be so hard on yourself Take a deep breath And follow your path Today is the day! Let’s celebrate life Because all we have is here and now She took off her clothes And dressed up her soul in red.
Animal pequenino e tristonho. Descuidado, pulguento e abandonado. Os que passavam não lhe achavam graça E tinham medo de apanhar carraça. Mas a Mathilde não pensava assim E queria o cachorro para si.
Sonhou em levá-lo consigo, Dar-lhe banho e um porto de abrigo. O que as crianças desejam acontece. É o poder da mente que obedece. O cachorro cresceu e virou cão. A menina emancipou-se, fez-se mulher.
O amor entre ambos amadureceu. Passeios, brincadeiras, diversão. Os dias eram curtos para tudo fazer. Até que, um dia, a tragédia aconteceu! O cão viu as chamas e saltou. E a Mathilde, ainda hoje, chora o amigo que perdeu.