
O tempo não para
O silêncio é coisa rara
Queremos o que não temos
Desejamos o que já tivemos
Percorremos o mundo
Sem respirar um segundo
Somos escravos da multidão
Não sabemo viver com a solidão
Vamos longe e não encontramos
Tudo aquilo que buscamos
Porque não olhamos
Para o que temos debaixo do nosso nariz
Regressamos de mãos vazias
Com a alma feita em pedaços
Apanhamos os cacos
Tentamos curar os males do coração
Perdemos o chão
Vivemos na ilusão
De que um dia seremos felizes
Mas esquecemo-nos das nossas raízes
E se deixassemos de percorrer uma quimera?
E começassemos a viver os nossos sonhos
Como se todos os dias fossem uma doce Primavera?
Filipa Moreira da Cruz
Vamos viver, mas não deixemos de sonhar. Os sonhos fazem com que se deseje descobrir as delícias do dia seguinte.
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Tem razão! Graças a si mudei o final. Gratidão!
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🌻
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Belíssima mensagem Filipa.
Um abraço.
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Obrigada Irina! Um forte abraço.
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Un écrit d’hiver qui nous parle d’aujourd’hui…., Charmante projection,
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Merci!
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