Reprise
E ao acordar, lá vem a consciência.
Sophia de Mello Breyner Andresen

Mergulhada num sonho infinito
Imagino-me imortal
Poderosa como mais ninguém
Fecho os olhos e deixo-me levar
O sol é uma bola de fogo ardente
As nuvens são macias e leves
A relva é verde e suave
O céu é um horizonte inatingível
Caminho sozinha
No meio da multidão
Ausento-me das conversas
Fúteis e vazias
Perdura para sempre
O gosto de viver
A alegria de sonhar
O espírito da aventura
Empurro a consciência
Para bem longe
Para o outro lado do mundo
Onde nunca a possa encontrar
Afinal, não passou tudo
De uma ilusão
O sonho é um engano d’alma!
E a razão sobrepõe-se à vida.
Filipa Moreira da Cruz
👌👌👌✒💖🌼
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💝
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« O sonho é um engano d’alma!
E a razão sobrepõe-se à vida. »
Abre um contraste tão grande um em relação ao outro, não achas? Mesmo assim é belo!..
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Foi de propósito. Quis « provocar » as mentes.
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Esse final é a cereja do bolo!👏👏👏
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😊
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Beautiful poem, Filipa! Love these lines:
« O céu é um horizonte inatingível »
« Ausento-me das conversas
Fúteis e vazias »
« O sonho é um engano d’alma!
E a razão sobrepõe-se à vida. »
❤
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Gracias amiga. ❤
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Sonhemos sim… daí não vem mal ao mundo!
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💝
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🍀🌷
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