Mar adentro

O mar é o habilidoso desenhador de ausências.

Mia Couto
Photo : Filipa Moreira da Cruz

Quando a alma está doente
E a esperança mais ausente
Tranquiliza-me o azul do mar
Sinto-me livre, quase a levitar
Sempre que a saudade me apodera
Mergulho numa quimera
Sou embalada pelas ondas
E esqueço palavras hediondas
Talvez seja o verde esmeralda
Que me tem mantido acordada
Ou será o reflexo na água
Que me devolve a esperança recuperada?
Afortunada sou eu por te ter ao meu lado
Mar adentro, mar abençoado.

Filipa Moreira da Cruz

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