Reprise



Perdi-me nos teus olhos
Azuis como o oceano
Intensamente límpidos
O divino toca o profano
Fui apanhada de surpresa
Pela tempestade
Que chegou com pressa
De contar toda a verdade
Engolida pelo mar
Varrida pelo vento
Sufoquei
Fiquei sem ar
Caí na armadilha do tempo.
Filipa Moreira da Cruz
Photos : Filipa Moreira da Cruz
Que poesia! Com o que chamamos estranhamento no final, que significa ter mais de um sentido, de livre interpretação. Maravilhoso poema. E os meus castanhos quase negros mergulharam no mar azul das fotografias e no mar da poesia. Beijo no mar do teu ❤️
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Ah, Fernando você já me conhece tão bem! Gosto de provocar as mentes irrequietas. Às vezes parece que você está aqui ao meu lado. Beijo no ❤️.
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Por alguns desses mistérios da vida, a geografia é apenas traços entre lugares e esse lento escrever na manhã fria de hoje, com um bom café puro (minha paixão), escutando (coincidência?) antes de encontrar tua poesia Madredeus. Então, como não me sentir estar contigo? E olho o azul do céu entre os prédios, cortado pelo voo dos pássaros e o leve balançar dos galhos das árvores, buscando o infinito.❤️❤️❤️
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Ai, eu adoro Madredeus! Estive em vários concertos deles.
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Que poema! Ah, o tempo com suas armadilhas inevitáveis!
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Obrigada Estevam! 🙏🏻💙 Um abraço.
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🌹
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An eloquent, poignant poem and lovely photos, Filipa! I found myself reading a variety of meanings into it! ❤
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Great job, Cheryl! I I really wanted to tease your mind.
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