Água

Algumas expressões (bem!) Portuguesas

Água de nevão dá muito pão
Mas também faz desabar as paredes
A água é boa para lavar os pés
E para criar rãs na barriga
Água corrente não faz mal à gente
E esterco não consente
Água parada: água estragada
Água detida faz mal à vida
Água o deu, água o levou
Águas passadas não moem moinhos
Nem lavam as más línguas
Água mole, em pedra dura, tanto dá até que a fura
Mas a água de trovão, nuns lados, dá, noutros, não
Sem cor, sem cheiro e sem sabor
Fica, às vezes, tudo em águas de bacalhau.

Expressões populares Portuguesas

Photos : Filipa Moreira da Cruz

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Três noites e dois dias

Reprise

Desta vez, nem tive tempo de abraçar a minha Lisboa. Acabada de aterrar, fui para Tomar, a cidade que os meus pais escolheram para viver depois de mais de 60 anos na capital.
O calor abrasador baralhou-me o discurso. Nem para falar tinha energia. Já não me lembrava do que eram 42°C à sombra!
A terra dos Templários está ainda mais bonita e misteriosa.
Do alto da colina, o Convento de Cristo vigia a cidade. Imponente.
Com a cabeça no azul do céu e os pés firmes na calçada, tão portuguesa, andar torna-se uma missão quase impossível, tal é o calor.
Na praça principal não há viv’alma. Apenas alguns turistas em busca de uma sombra.
O Nabão segue o seu curso, refrescando-me os pensamentos.
No sítio do costume, os dois Fernandos dão dois dedos de conversa. Que dirá o compositor ao amigo poeta? Nem as moscas devem saber!

Filipa Moreira da Cruz

Photos : Filipa Moreira da Cruz

Algumas expressões Portuguesas

Dia Mundial da Língua Portuguesa

Há mudanças que são um bico de obra
Cada situação é um pau de dois bicos
Conseguir o que se quer nem sempre é pêra doce
Certas pessoas contam histórias do tempo da Maria Cachucha
Umas acreditam, outras torcem o nariz
A maioria não me chega aos calcanhares
Se pensas que fazes melhor, tira o cavalinho da chuva
Pouco importa! Perdido por cem, perdido por mil
Por muito que te esforces ficas a ver navios
E arranjas desculpas do arco da velha
Quase todos sonham em viver à grande e à francesa
Mas é tão complicado como procurar uma agulha num palheiro
Se ficarmos à sombra da bananeira
Obviamente que daremos com o nariz na porta
De nada adianta ter uma memória de elefante
Se a cabeça está (sempre) na lua
Quantas vezes meti a pata na poça?
Safo-me à résvés Campo de Ourique
Talvez esses dias tenham as favas contadas
E tudo por estar a pensar na morte da bezerra
Ele há coisas do arco da velha!
Alguns nascem com o rabo virado para a lua
Outros engolem sapos
E têm que dar muita graxa
O melhor é mesmo saber dar o braço a torcer
Fica tudo em águas de bacalhau
Porque senão, chega a dor de cotovelo
Tentamos por paninhos quentes
Puxar a brasa à nossa sardinha
E achamos que fica tudo ouro sobre azul
Mas a mostarda já chegou ao nariz
Resultado: fica o caldo entornado!

Filipa Moreira da Cruz

Photos : Filipa Moreira da Cruz

Porto como te quero

Reprise

Cidade invicta, no norte de Portugal
Gente autêntica, acolhedora e natural
No Porto sinto-me em casa, embora não gostem que diga que sou alfacinha
Guardo o segredo porque sei que também és minha.

Filipa Moreira da Cruz

Photos : Filipa Moreira da Cruz

Saint-Malo

Reprise

Cité corsaire de onde saiu Jacques Cartier para o Canadá
Lugar que acolhe quatro estações num dia
Praia que invade a cidade
Ou cidade que engole a praia
Barcos que chegam e que partem
Pensei estar de passagem
Mas quando dei por mim já lhe chamava casa

Filipa Moreira da Cruz

Photos : Filipa Moreira da Cruz

Berço de Portugal

Reprise

D. Afonso Henriques prometeu e cumpriu
Daria aos portugueses o que era seu
Por amor à pátria derrotou a própria mãe
Também destes feitos um país tem
1128 ficará para sempre na História
E a vitória de S. Mamede não se apaga da memória
Aqui nasceu Portugal…
Guimarães.

Filipa Moreira da Cruz

Photos : Filipa Moreira da Cruz

Água

Água de nevão dá muito pão
Mas também faz desabar as paredes
A água é boa para lavar os pés
E para criar rãs na barriga
Água corrente não faz mal à gente
E esterco não consente
Água parada: água estragada
Água detida faz mal à vida
Água o deu, água o levou
Águas passadas não moem moinhos
Nem lavam as más línguas
Água mole, em pedra dura, tanto dá até que a fura
Mas a água de trovão, nuns lados, dá, noutros, não
Sem cor, sem cheiro e sem sabor
Fica, às vezes, tudo em águas de bacalhau.

Expressões populares Portuguesas

Photos : Filipa Moreira da Cruz

Três noites e dois dias

Desta vez, nem tive tempo de abraçar a minha Lisboa. Acabada de aterrar, fui para Tomar, a cidade que os meus pais escolheram para viver depois de mais de 60 anos na capital.
O calor abrasador baralhou-me o discurso. Nem para falar tinha energia. Já não me lembrava do que eram 42°C à sombra!
A terra dos Templários está ainda mais bonita e misteriosa.
Do alto da colina, o Convento de Cristo vigia a cidade. Imponente.
Com a cabeça no azul do céu e os pés firmes na calçada, tão portuguesa, andar torna-se uma missão quase impossível, tal é o calor.
Na praça principal não há viv’alma. Apenas alguns turistas em busca de uma sombra.
O Nabão segue o seu curso, refrescando-me os pensamentos.
No sítio do costume, os dois Fernandos dão dois dedos de conversa. Que dirá o compositor ao amigo poeta? Nem as moscas devem saber!

Filipa Moreira da Cruz

Photos : Filipa Moreira da Cruz

Porto como te quero

Cidade invicta, no norte de Portugal
Gente autêntica, acolhedora e natural
No Porto sinto-me em casa, embora não gostem que diga que sou alfacinha
Guardo o segredo porque sei que também és minha.

Filipa Moreira da Cruz

Photos : Filipa Moreira da Cruz

Saint-Malo

Cité corsaire de onde saiu Jacques Cartier para o Canadá
Lugar que acolhe quatro estações num dia
Praia que invade a cidade
Ou cidade que engole a praia
Barcos que chegam e que partem
Pensei estar de passagem
Mas quando dei por mim já lhe chamava casa

Filipa Moreira da Cruz

Photos : Filipa Moreira da Cruz