Reprise

E, de repente, sou invadida por uma enorme saudade
Daquelas que nos matam os afetos e nos tiram a liberdade
Das que nos queimam por dentro devagarinho
Removendo tudo como um bichinho
Esta frustrante saudade invisível e pessoal
Mostra-me apenas que sou um ser banal
Desses que riem, choram, gritam e calam
Dos que tentam tudo para acalmar a alma
Palavra só nossa, sem tradução
Fado, destino ou mera ilusão
Sinto um enorme aperto no coração
Ultrapasso as fronteiras e perco a razão
Devora-me essa saudade palpitante e crescente
Do passado, do futuro e do presente
Do que fui, do que sou e do que não chegarei a ser?
Do que tive e perdi, do que tenho e do que penso vir a ter.
Filipa Moreira da Cruz
Esplêndido 🙂✨🧚♂️
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🌠
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👏👏👏
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Esplêndido, sem dúvida!👏👏🍃
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💝
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Na maioria das vezes os desejos são os impulsos a seguir do coração.
Cumprimentos.
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É verdade! Un saludo.
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